Notícias

A mística e dócil jiboia-constritora

A homenageada do ((o))eco esta semana é a famosa jiboia-constritora. É a segunda maior cobra do país, mas não é perigosa nem mesmo venenosa. Foto: Guilherme Jófili

Duda Menegassi ·
28 de setembro de 2012 · 13 anos atrás
A homenageada do ((o))eco esta semana é a famosa jiboia-constritora (Boa constrictor). Esta cobra de grande porte, pode chegar a 4 metros de comprimento e pesar até 40 quilos. Ocorre em florestas densas por todo o Brasil e América do Sul. É a segunda maior cobra do país — só perde pra sucuri — mas não é perigosa nem mesmo venenosa.

Alimenta-se principalmente de roedores e aves. Sua digestão é lenta e pode durar semanas, período em que fica estática, em torpor. É uma predadora silenciosa que rastreia suas presas pelo movimento que produzem. Mata-as por estrangulamento, envolvendo-as e apertando-as até sufocá-las. Seu nome é decorrência deste método de constrição.

A gestação desta jiboia dura até seis meses, produzindo de 12 a 64 filhotes. É um animal procurado, pois sua pele é valorizada na indústria e, também, é capturada ilegalmente para virar bicho de estimação. Não está em risco de extinção, mas é preciso atenção.

Muito do que se diz sobre as jiboias é pura lenda. É um animal que não ataca o homem, apesar das versões mitificadas de que é violenta. Foto: Guilherme Jófili

 

 
 

  • Duda Menegassi

    Jornalista ambiental especializada em unidades de conservação, montanhismo e divulgação científica.

Leia também

Notícias
15 de novembro de 2025

Curtinhas da COP30 – Que comecem as discussões políticas

Termina semana “técnica” da COP30, com vários dos tópicos em discussão sem consenso

Reportagens
15 de novembro de 2025

Saber tradicional e tecnologia ajudam extrativistas a enfrentar a crise do clima no Pará

Além das temperaturas em alta, pescadores temem prejuízos por eventuais derrames de petróleo desde a foz do Amazonas

Notícias
15 de novembro de 2025

Comunidades lançam Fórum Global e reforçam pressão por reconhecimento político na COP30

Articulação inédita une comunidades de três continentes para exigir reconhecimento formal e participação plena nas negociações climáticas globais

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.