![]() |
| O animal homenageado desta semana em ((o))eco é a Arara-canindé (Ara ararauna), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, canindé, arara-amarela e ara-arauna. Trata-se da arara apaixonada de Affonso Romano de Sant’Anna, que sai da Floresta da Tijuca para se encontrar com seu amado preso na gaiola do zoológico.
Estivessem juntos, fariam seu ninho entre dezembro e maio, provavelmente no buraco do tronco de uma grande palmeira morta, uns 20 metros acima do solo. Em seu ninho, haveria 2 ovinhos que levariam entre 3 e 4 semanas para chocar. Não ficariam paradas. Logo que pudessem, buscariam outras paragens, já que migram em busca de alimento, uma dieta a base de sementes, frutas e nozes. Além do Brasil, as Araras-Canindé habitam desde o leste do Panamá até o Paraguai. Gostam de viver em pares ou trios. Esses núcleos continuam a existir mesmo quando vários se juntam para formar bandos de até 30 indivíduos. Apesar de não ser considerada ameaçada, há aqueles que gostam de mantê-las em gaiolas. Amam as aves, dizem. Melhor seria se este amor não tivesse grades. Foto: Edgard Onoda Conheça outros Animais da Semana ((o))eco
Capivara: mães dedicadas até debaixo d’água Quanto mais caramujo, mais gavião-caramujeiro Canário-da-terra-verdadeiro: um pássaro, não um lutador de ringue A imponente arara-vermelha |
Leia também
Brasil tem 6,9 mi de hectares sob obrigação de restauração, mas só 23% mostram avanço
Apesar dos compromissos assumidos, a restauração da vegetação nativa no Brasil avança lentamente e ainda carece de monitoramento efetivo →
Entrando no Clima #58 – Entrevista exclusiva com Ana Toni, CEO da COP30
Ana Toni faz um balanço sobre preparação para evento e comenta polêmicas, como crise das hospedagens e exploração de petróleo na Foz do Amazonas →
Crise hídrica no Amazonas: quando décadas de abandono encontram uma emergência climática
Na maior bacia hidrográfica do planeta, milhões de pessoas convivem com torneiras vazias ou água de má qualidade. Esta reportagem do Vocativo em parceria com O Eco mostra como falhas persistentes no abastecimento urbano e rural, somadas ao aquecimento global, impõem a contradição da sede em meio a rios gigantes — um alerta para o futuro da Amazônia e de quem nela vive. →





