O homenageado do ((o)) eco esta semana é o beija-flor-vermelho (Chrysolampis mosquitus). Esse pequeno, que mede cerca de 9,2 centímetros de comprimento, não passa despercebido. A fêmea é bronze-esverdeada na parte de cima e branco acinzentada em baixo. Já o macho esbanja elegância nas cores com cabeça e nuca em vermelho-metálico, garganta e peito laranja-metálico, além de uma barriga pardo-olivácea.
Essa espécie de beija-flor pode ser encontrada na Amazônia, em regiões do Centro-oeste e do Nordeste e até o Paraná. Fora do Brasil, aparece também da Venezuela até a Bolívia. Habitam florestas ralas, campos com poucas árvores, bordas de matas, cerrados e caatingas. Como os outros beija-flores, se alimenta do açúcar extraído das flores. Põe dois ovos em pequenos ninhos em formato de xícara. Apesar de ser uma ave de hábitos solitários, no ritual de acasalamento o macho se empenha em atrair sua companheira: voa ao seu redor, exibe a cauda e arrepia seu garboso topete de penas avermelhadas. Suas cores vibrantes atraem não só lentes fotográficas, mas também o comércio de aves. Que ele continue livre e preserve todas essas cores que fazem da sua beleza tão imponente e notável. Foto: Itaú BBA/Marcelo Krause Leia também
As caras do Avistar 2009 Novo show das aves brasileiras Estrelinha ametista: preciosa beleza Tangará: um exímio dançarino e sedutor
|
Leia também
COP3 de Escazú: Tratado socioambiental da América Latina é obra em construção
No aniversário de três anos do Acordo de Escazú, especialistas analisam status de sua implementação e desafios para proteger ativistas do meio ambiente →
Querem barrar as águas do ameaçado pato-mergulhão
Hidrelétricas são planejadas para principais rios onde vive o animal sob alto risco de extinção, na Chapada dos Veadeiros →
Livro destaca iniciativas socioambientais na Mata Atlântica de São Paulo
A publicação traz resultados do Projeto Conexão Mata Atlântica em São Paulo, voltados para compatibilização de práticas agropecuárias com a conservação da natureza →