Esta semana ((o))eco homenageia uma pequena ave de grande beleza, o estrelinha-ametista (Calliphlox amethystina). Com um peso de não mais que 3 gramas e cerca de 8,6 centímetros (a fêmea é um pouco menor com 7,5 centímetros), o estrelinha é um beija-flor miúdo, mas que causa impacto em quem vê. Os machos têm cauda bifurcada e garganta vermelha-ametista-brilhante, daí o nome da espécie. Também conhecida como tesourinha, beija-flor-mosca e besourinho-ametista. Suas asas batem numa velocidade incrível de até 80 vezes por segundo.
O estrelinha pode ser encontrado em todo Brasil e em outros países da América do Sul, como Paraguai, Argentina, Venezuela e nas Guianas. Vive em florestas altas, clareiras, caatingas, cerrados, jardins e campos com árvores e leva uma vida solitária. Seu cardápio inclui pequenos insetos e néctar. No ritual de sedução da fêmea, o macho se exibe com um voo pendular, que vai pra trás e pra frente e produz um zumbido peculiar que chama a atenção de sua pretendente. Põe apenas dois ovos por vez, em pequenos ninhos no alto de árvores na borda da floresta. Não está sob risco de extinção, mas nem por isso deixa de ser uma pedra preciosa. Foto: Lindolfo Vieira Souto Leia também
Concurso Avistar 2011, as mais belas aves Uma arara-canindé apaixonada Quanto mais caramujo, mais gavião-caramujeiro Tangará: um exímio dançarino e sedutor Canário-da-terra-verdadeiro: um pássaro, não um lutador de ringue
|
Leia também
Seis anos após tragédia de Brumadinho, responsáveis ainda não foram julgados
Famílias das vítimas realizam Ato por Memória e Justiça em São Paulo, Ouro Preto e Brumadinho. Impactos ambientais ainda não foram totalmente mensurados →
Reforma tributária ampliará repasses a municípios que protegem a natureza
Aprimorar a gestão e a estrutura de unidades de conservação aumentou o retorno de impostos para localidade paranaense →
Podcast: A sombra, o cacau e a cabruca
No sul da Bahia, um sistema agroflorestal garantiu o florescimento de um produto que combina a produção de chocolate com a conservação da Mata Atlântica →