![]() |
Esta semana ((o))eco homenageia uma pequena ave de grande beleza, o estrelinha-ametista (Calliphlox amethystina). Com um peso de não mais que 3 gramas e cerca de 8,6 centímetros (a fêmea é um pouco menor com 7,5 centímetros), o estrelinha é um beija-flor miúdo, mas que causa impacto em quem vê. Os machos têm cauda bifurcada e garganta vermelha-ametista-brilhante, daí o nome da espécie. Também conhecida como tesourinha, beija-flor-mosca e besourinho-ametista. Suas asas batem numa velocidade incrível de até 80 vezes por segundo.
O estrelinha pode ser encontrado em todo Brasil e em outros países da América do Sul, como Paraguai, Argentina, Venezuela e nas Guianas. Vive em florestas altas, clareiras, caatingas, cerrados, jardins e campos com árvores e leva uma vida solitária. Seu cardápio inclui pequenos insetos e néctar. No ritual de sedução da fêmea, o macho se exibe com um voo pendular, que vai pra trás e pra frente e produz um zumbido peculiar que chama a atenção de sua pretendente. Põe apenas dois ovos por vez, em pequenos ninhos no alto de árvores na borda da floresta. Não está sob risco de extinção, mas nem por isso deixa de ser uma pedra preciosa. Foto: Lindolfo Vieira Souto Leia também
Concurso Avistar 2011, as mais belas aves Uma arara-canindé apaixonada Quanto mais caramujo, mais gavião-caramujeiro Tangará: um exímio dançarino e sedutor Canário-da-terra-verdadeiro: um pássaro, não um lutador de ringue
|
Leia também

PF prende 22 em operação que investiga corrupção na Agência Nacional de Mineração
Foram cumpridos 79 mandados de busca e apreensão, 22 mandados de prisão preventiva e afastamento de servidores públicos; esquema envolvia lavagem de dinheiro e corrupção →

Legado Tanaru: terra de povo indígena dizimado ganha sinal verde para virar parque
Decisão histórica do STF abre caminho para criação do Parque Nacional Tanaru, em Rondônia, onde vivia o “Índio do Buraco”, último representante de seu povo, morto em 2022 →

Petrobras pode se reinventar com descarbonização; estudos apontam soluções
Dois economistas da UFRJ e 30 organizações integrantes do Observatório do Clima indicam saídas para a petrolífera promover a transição energética e tornar-se líder em renováveis →