 |
| Esta semana o homenageado do ((o))eco é o curió (Sporophila angolensis), um pássaro exclusivo das Américas, apesar do que indica erroneamente o nome científico. Encontra-se em todo o território nacional e em quase todos os outros países da América do Sul, com exceção do Uruguai e do Chile. Sua ampla distribuição não reflete sua condição atual. O curió está ameaçado de extinção em alguns estados, como Minas Gerais. Isso porque essa pequena ave, de cerca de 15 cm, tem um maravilhoso canto. Suas habilidades musicais fizeram dele o pássaro com mais criadores registrados junto ao IBAMA. Infelizmente, nem todos se dignam a atuar dentro da legalidade e o curió é também a ave mais apreendida no tráfico de animais silvestres.
Sua alimentação é composta por insetos e sementes. É uma espécie que gosta de viver sozinha ou aos pares: na época de acasalamento, que vai do final do inverno até o fim do verão, é natural encontrar o curió acompanhado. Põe 2 ovos que demoram aproximadamente 13 dias para eclodir. Quando nascem, os filhotes ficam cerca de um mês no ninho, sob cuidado dos pais, até estarem prontos para ganhar o mundo com suas asas e sua voz. Foto: Dario Sanches 
Leia também
Coruja suindara: uma sábia caçadora Papa-piri: o pequeno que gosta de aparecer Estrelinha ametista: preciosa beleza
|
-
Duda Menegassi
Jornalista ambiental especializada em unidades de conservação, montanhismo e divulgação científica. →
Leia também
Vírus adia soltura de ararinhas e divide especialistas sobre manejo
Casos anteriores no país atingiram animais livres e cativos. Aves infectadas deveriam ser até sacrificadas, avalia veterinária →
Txai Suruí integra grupo global de jovens líderes climáticos da ONU
António Guterres anuncia nomeação da ativista indígena brasileira e mais 13 membros para Grupo Consultivo de Jovens sobre Mudança Climática das Nações Unidas →
Roubo de câmeras prejudica conservação na Serra do Mar
Imagens foram integradas numa plataforma com registros de quase 70 espécies, como queixadas, onças e antas →
