![]() |
Passou despercebida. Ontem (26/6), menos de uma semana após o fim da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, foi publicado no Diário Oficial a lei nº 12.678, que altera as Unidades de Conservação na Amazônia para a construção do Complexo Hidrelétrico de Tapajós.
A Medida Provisória 558 foi a primeira MP publicada pelo governo Dilma em 2012: no dia 6 de janeiro. Passou rapidamente pela Câmara, sendo aprovada no dia 15 de maio e duas semanas depois, no Senado (30/05). Aprovada no Congresso Nacional, a MP se converteu na Lei 12.678.
A partir de agora, o Complexo Hidrelétrico de Tapajós poderá deslanchar, com suas 5 usinas ao longo do rio Tapajós. A primeira a ser construída deverá ser a Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, com capacidade de geração de 6133 MW. Em fevereiro, o Ibama já autorizara os pedidos feitos pela Eletrobrás para coletar dados necessários ao estudo de impacto ambiental a ser completado esse ano.
No site do Programa de Aceleração do Crescimento, a Usina São Luiz do Tapajós está em fase preparatória. A previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia, é que ela esteja pronta em janeiro de 2016.
Leia também

Governadores assinam carta de apoio à realização da COP 30, em Belém
Dezenove governadores e vice-governadores apoiam a manutenção da sede da Conferência do Clima na capital paraense, criticada por preços abusivos de hospedagem →

Estamos mais perto de nos tornarmos refugiados climáticos do que bilionários
Com a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), o Brasil pode colocar essa conversa no centro do debate →

ONU adia pela segunda vez reunião sobre preparativos da COP30
Encontro entre o Escritório do Clima da ONU e Secretaria Extraordinária da conferência, previsto para esta quinta-feira (14), foi postergado a pedido de membros da UNFCCC →