![]() |
| A homenageada da semana em ((o))eco é a Caranguejeira-rosa-salmão-brasileira (Lasiodora parahybana). Recebe este nome por causa de sua coloração peculiar, longos pelos de cor salmão sobre uma base preta, e por ser originária do Nordeste Brasileiro. Foi descoberta e descrita em 1917 na região de Campina Grande, Paraíba. É a segunda maior tarântula do mundo, podendo chegar a medir até 25 cm, sendo menor apenas que a Aranha-golias-comedora-de-pássaros, encontrada na região amazônica.
É uma aranha bastante agressiva, mas seu veneno não é capaz de matar um homem adulto. A maior ameaça são seu pelos urticantes, que podem arremessar contra quem a ameaçar batendo suas patas dianteiras. Sua mordida também é bastante dolorida. Vive sob pedras e pedaços de casca de árvore em florestas secas e estepes arbustivas do Brasil oriental. Podem comer baratas, gafanhotos, grilos, lagartixas, besouros, pequenos roedores e também tem comportamento canibalístico dentro de sua própria espécie. Sua reprodução é bem simples porém muito interessante: um casulo pode conter mais de 2000 filhotes! Estes só bem pequenos ao nascerem, mas crescem de forma incrivelmente rápida. Foto: George Chernilevsky Leia também
Aranha Amarela Mundo das aranhas A nova aranha A aranha A mística e dócil jiboia-constritora O jacaré-de-papo-amarelo e seu sorriso nada amarelo Toda a exuberância da cobra-papagaio
|
Leia também
Equilíbrio, harmonia e estabilidade podem transformar os cuidados com incêndios em gestão de fogo
A longa travessia entre a teoria do manejo integrado e sua prática no território brasileiro →
Clima extremo desafia restauração em nova estratégia da biodiversidade
Plano incorpora ações até 2030 e exigências internacionais para conter a perda acelerada de espécies nativas no país →
Mata Atlântica pode ganhar um novo parque nacional
Proposta do Parque Nacional Serras do Araçatuba e Quiriri, na divisa entre SC e PR, visa preservar porção ainda desprotegida do maior contínuo de Mata Atlântica do país →






Salvo engano, o "arremesso" dos pelos urticantes são feitos através de uma raspagem e sacudida feita pelas patas "traseiras" sobre o abdome da aranha.