
Enquanto o Riocentro é o lugar onde os chefes de estado se encontram, o Aterro do Flamengo é o espaço para a sociedade civil tratar dos graves problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados. A Cúpula dos Povos é aberta para todos. É aberta para aqueles que querem protestar contra a “morte da natureza”. Para os que querem dançar Maracatu. Para os moradores do Rio de Janeiro que presenciaram ainda jovens a Eco92, e hoje levam no colo, vinte anos depois, os pequenos cidadãos que irão herdar este mundo, os principais interessados no “futuro que queremos”. Tomado por índios de várias tribos do Brasil, como a Pataxó e a Kariri Xokó, e até mesmo de outros países da América do Sul, o Aterro do Flamengo é um espaço autônomo, plural, democrático, que respeita a diversidade, as diferentes formas de atuação. É um espaço para um encontro da cidadania.
Victor Moriyama esteve no Aterro do Flamengo e capturou através de suas lentes um pouco da diversidade que é a Cúpula dos Povos.
Veja outros ensaios de Victor Moriyama na Rio+20
Dilma vira “Uncle Sam” em protesto na Avenida Rio Branco
Na costa de Ipanema, as deslumbrantes Ilhas Cagarras
Estudantes fazem protesto contra Dilma
Leia também
COP30: Marcha alerta em Belém para os riscos da crise climática na saúde pública
As palavras de ordem enfatizaram a conexão direta entre essas duas agendas que impactam principalmente as populações mais vulneráveis →
Na abertura da Aldeia da COP, indígenas pedem “demarcação já”
Forte presença indígena marcou o segundo dia da 30ª Conferência do Clima. De noite, abertura da Cúpula da Aldeia da COP, lideranças reforçam pedido por demarcação da Kaxuyana Tunayana →
Manifestantes tentam forçar entrada na COP30 e causam tumulto
Ato aconteceu na noite desta terça-feira (11). Seguranças da ONU tentaram impedir a entrada e o grupo acabou entrando em confronto →





















