![]() |
Capturando animais na área que há seis meses vem sendo desmatada para a formação do lago de 400 quilômetros quadrados da hidrelétrica de Estreito (MA/TO), em municípios tocantinenses como Babaçulândia e Filadélfia, biólogos como Claudia Rodrigues dos Anjos já toparam com pelo menos uma dezena de tamanduaís (Cyclopes didactyla), como esses do slideshow ao lado. Segundo ela, os espécimes são catalogados e soltos em ambiente semelhante ao que foram encontrados, na margem esquerda do rio Tocantins.
Como O Eco mostrou (veja aqui), o tamanduaí é um simpático representante da família dos tamanduás, e o menor deles. O felpudo vive em matas amazônicas ou de transição para esse bioma, como aquelas do Tocantins, e também na Mata Atlântica de estados do Nordeste, onde pode ocorrer como espécie distinta e já está ameaçado pela destruição de florestas.
Leia reportagem completa e assista vídeo com imagens do tamanduaí
Saiba mais:
Estreito: o fim do Tocantins
Centenas de PCHs pela frente
Hidros vem aí
Empacado
Barragem humana
Leia também

Em votação virtual, deputados aprovam projeto que implode licenciamento ambiental
Por 267 a 116, deputados aprovam proposta que torna o licenciamento uma exceção. Ambientalistas apostam em veto e judicialização →

Saiba como votou cada deputado no PL da Devastação, aprovado na madrugada desta quinta-feira (17)
Aprovado de forma híbrida, com parte dos parlamentares votando de casa, Câmara aprova proposta que flexibiliza o Licenciamento Ambiental. Veja como cada um votou →

Histórico de incêndios ameaça a biodiversidade até mesmo em florestas que não pegaram fogo
“Pirodiversidade” prejudica a função de refúgio das áreas não queimadas, resultando em menor riqueza de aves nos fragmentos intactos. O fogo deixa marcas duradouras também onde não tocou diretamente →