
A maior conquista celebrada pelo projeto é que desde 1990, quando foi de fato iniciado, a população de golfinhos na ilha permanece a mesma. No entanto, o número de embarcações em Fernando de Noronha tem causado impactos. “Entre 1991 e 2005, os golfinhos ocupavam a Entre Ilhas em 30% dos dias do ano; enquanto que em 2006 e 2007, essa frequência passou a ser de 50% dos dias do ano. Em 2008 e 2009, esse percentual subiu ainda mais: 90% dos dias. Em 2010 e 2005, já temos golfinhos-rotadores descansando na região ‘Entre Ilhas’ em 95% dos dias, enquanto na Baía dos Golfinhos o tempo de permanência caiu para menos de 3 horas por dia em média, contra 8 horas nos primeiros 10 anos do Projeto Golfinho Rotador.”, diz trecho de relatório enviado a ((o))eco por Martins
Abaixo fotos em comemoração aos 21 anos do Projeto Golfinho-Rotador

Leia também

O atobá quarentão que uniu gerações de pesquisadores
Um sistema brasileiro tem mais de um milhão de registros de aves anilhadas, que ajudam a conservar espécies de vida livre →

Soluções Baseadas na Natureza são essenciais para cidades costeiras
É preciso disseminar os diversos benefícios que a natureza oferece para a cidade, muitas vezes de forma mais econômica do que intervenções convencionais →

Pesquisadora brasileira ganha prêmio internacional por trabalho com onças-pintadas
A bióloga Yara Barros recebeu o Whitley Award por suas ações em prol da proteção e recuperação da população de onças no Parque Nacional do Iguaçu e na Mata Atlântica →