![]() |
O ouro ilegal era extraído na região de São Gabriel da Cachoeira e levado à cidade de Manaus, onde funcionava uma rede ilegal de comércio, formada por garimpeiros, receptadores e compradores. Essa rede agia em outros estados, como Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e São Paulo. Foram cumpridos mandatos de busca e apreensão, interrupção de atividade econômica, sequestros de bens e de contas bancária. Porém, ninguém foi preso.
“Os 11 investigados no processo estão impedidos de comercializar qualquer tipo de ouro, estão com seus bens sequestrados pela PF e suas contas bancárias congeladas”, disse Ottoni.
Ainda segundo a Polícia Federal, a exploração ilegal gerava um faturamento em torno de 2 milhões a 3 milhões de reais por mês. Os envolvidos irão responder na Justiça por usurpação de bem da União, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A atividade extrativista do ouro é uma das mais poluentes do mundo e precisa da autorização dos órgãos ambientais para funcionar. A Polícia Federal não informou se havia cuidados ambientais mínimos nesses garimpos.
Leia também

Visitantes perdidos são resgatados após desobedecer ordens de parque nacional
Grupo fazia trilha de escalada no Pico das Agulhas Negras sem equipamentos adequados, experiência técnica ou agendamento prévio exigido pelo Parque Nacional do Itatiaia →

Orçamento do Sistema Global de Clima pode ser prejudicado com cortes de Trump
Cientistas internacionais se reúnem no Brasil para discutir continuidade do sistema e iminente fim de produção de dados sobre clima nos EUA →

Entrando no Clima #50 – Deu bom em Bonn?
Márcio Astrini, do Observatório do Clima, comenta os resultados da Cúpula do Clima de Bonn e desafios que Brasil terá de enfrentar até a COP30 →