
O interesse brasileiro é consolidar corredores de exportação com saída pelo pacífico, o que facilitaria a distribuição de commodities ao seu principal cliente: a China. Nas palavras da coordenadora do encontro, Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental, mais do que nunca “a Amazônia é colocada como provedora mundial de recursos naturais sem retornos para seus habitantes.” O pesquisador do Imazon Beto Veríssimo reforçou o alerta ao mencionar um cálculo de que, nos próximos anos, R$ 500 bilhões em investimentos em projetos de hidrelétricas, estradas, mineração e petróleo estão previstos na região. “A Amazônia está entrando em uma nova fase, que não sabemos como será”, enfatizou.
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