![]() |
Desde quarta-feira (25/01) os supermercados paulistas não disponibilizam mais as sacolinhas plásticas para o público. A opção é adquirir as sacolas biodegradáveis, feitas de amido de milho, pelo preço de 19 centavos a unidade ou levar as compras nas caixas de papelões cedidas gratuitamente pelos supermercados.
Outra alternativa é levar de casa ou comprar as sacolas retornáveis, de plástico ou tecido, chamadas ecobags, que estão sendo oferecidas a partir de R$1,99 a unidade.
A mudança para o fim das sacolas plásticas não tem força de lei. É um acordo feito em maio do ano passado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o governo do Estado. O pacto só serve para supermercados ligados a Associação Paulista de Supermercados, que representa 80% desse comércio.
Segundo informações do Estadão online, os consumidores preferiram enfrentar a fila para conseguir as caixas de papelões gratuitas do que pagar pelas sacolas biodegradáveis, mesmo que seja ecologicamente mais correto.
Os supermercados paulistas forneciam 7 bilhões de sacolinhas de plástico ao ano e com as novas regras deixarão de gastar R$ 190 milhões. Os custos das alternativas da bolsa de plástico foi repassado ao consumidor. Essa é a principal crítica à medida adotada.
O governo de São Paulo diz que a mudança provocará a almejada mudança de comportamento do consumidor e minimizará os problemas ambientais oriundos das sacolinhas. Por mês, deixarão de ser descartadas cerca de 557 milhões de sacolas, segundo informações do site oficial da campanha pela não utilização da sacola plástica em São Paulo.
Em nota publicada no site do Governo de São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente defendeu o acordo e explicou que “não há medida única para solucionar o impacto ambiental, mas sim ações que minimizam o problema da produção de resíduos sólidos e que passam pela coleta seletiva, educação ambiental e conscientização, principalmente dos jovens, sobre a importância de uso e consumo sustentáveis.”
Guerra da sacolinha plástica aliena consumidor
Câmara Municipal de SP aprova lei que bane sacolas plásticas
Leia também
“Eles sabem que estão errados”, diz Lula sobre decisão do Congresso sobre Licenciamento
Presidente disse que parlamentares vão recorrer a ele quando mercados importadores de produtos brasileiros se fecharem por problemas ambientais →
Brasil escolhe trilhar o mapa do caminho do carvão mineral
Enquanto defende no plano internacional a transição para longe dos combustíveis, o Brasil segue aprovando medidas que dão sobrevida à indústria do carvão mineral →
Oceano e clima: um diálogo indissociável
O oceano precisa permanecer na agenda do debate e decisões para o enfrentamento das mudanças climáticas. A COP30 representou um passo nesse sentido, muitos outros serão necessários →




