![]() |
Veja o mapa em tamanho maior. |
Entre as novas espécies destacam-se a Perereca-de-capacete (Hypsiboas sp), Cascudo titânico (Pseudacanthicus sp) e Cigarra arco-íris (Vestria sp). Entre as já conhecidas estão o Sapo-untanha (Ceratophrys cornuta), Cigarra da cabeça cônica (Loboscelis bacatus) e o Besouro copro-necrófago (Coprophanaeus lancifer).
Além da realização de um inventário biológico da região, nessa expedição, a Conservação Internacional também teve o objetivo de descobrir novas possibilidades para o ecoturismo. De acordo com o comunicado oficial da organização, “a natureza intocada da área de Kwamalasamutu e a sua herança cultural fazem desse um destino único para os turistas mais aventureiros”.
Trond Larsen, um dos pesquisadores, conta que o grupo trabalhou de perto com indígenas da comunidade Trio e com estudantes do Suriname. “É imperativo saber quais espécies existem e onde vivem para que possamos evitar que sejam extintas”, afirma. Annette Tjon Sie Fat, outra integrante desse time, acrescenta: “As informações obtidas nesta expedição serão utilizadas para a conservação da região e, esperamos, para o desenvolvimento do ecoturismo”.
A próxima etapa de pesquisas acontecerá em março, no sudeste do país.

Leia também
Com 50% do investimento almejado para fase inicial, Brasil lança TFFF
País espera conseguir US$10 bilhões na etapa inicial de captação, de um total de US$ 25 bilhões. US$ 5 bi foram anunciados já no dia do lançamento do mecanismo →
Parque Nacional da Lagoa do Peixe completa 39 anos com futuro incerto
Lar de mais de 270 espécies de aves, unidade de conservação tem conseguido maior envolvimento da comunidade local, mas sofre com degradação ambiental →
Lula pede fim do desmatamento e do uso de combustíveis fósseis na abertura da Cúpula
ONGs esperam que a conferência transforme discursos em ações para conter danos ambientais e socioeconômicos →



