Participo de viagens à Antártica desde 1984. Praticamente desde quando a Estação Brasileira passou a ser operacional. De lá para cá fiz 11 viagens. Além de fotografias fizemos também alguns documentários em vídeo.
Trabalhar na Antártica, para se obter imagens, não é muito diferente de outros locais. O branco nem sempre é um problema. O que mais incomoda é o céu nublado que predomina na região. O frio também pode atrapalhar porque enfraquece as baterias. Mas é só ter uma de reserva num bolso quente que nunca vai ficar sem fotografar.
Os animais colaboram como em nenhum outro local da Terra. Lá ninguém precisa de teleobjetiva. Os bichos estão sempre por perto e permanecem por perto. Não temem a presença de pessoas.
É o local mais impressionante da Terra. Nem parece nosso planeta.
Acabamos de publicar um novo livro que conta a história dos primeiros 25 anos de atividades do Brasil na Antártica. Pode ser adquirido no site: www.avisbrasilis.com.br. Só temos 100 exemplares para atender aos interessados.
Leia também
Curtinhas da COP30 – Que comecem as discussões políticas
Termina semana “técnica” da COP30, com vários dos tópicos em discussão sem consenso →
Saber tradicional e tecnologia ajudam extrativistas a enfrentar a crise do clima no Pará
Além das temperaturas em alta, pescadores temem prejuízos por eventuais derrames de petróleo desde a foz do Amazonas →
Comunidades lançam Fórum Global e reforçam pressão por reconhecimento político na COP30
Articulação inédita une comunidades de três continentes para exigir reconhecimento formal e participação plena nas negociações climáticas globais →


