| 
 O ciclo da responsabilidade compartilhada 
A responsabilidade compartilhada, uma das principais inovações, levará cada integrante da cadeia produtiva a se responsabilizar, junto com os titulares dos serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, pelo ciclo de vida completo dos produtos – desde a obtenção de matérias-primas e insumos até o processo produtivo e a disposição final.  
 | 
São Paulo -Quantos sacos de lixo você produz diariamente e qual o destino que dá a eles? Até agora essa resposta cabia só aos cidadãos. Agora, a resposta será uma preocupação conjunta com as empresas – afinal, se elas lucram vendendo, também devem se responsabilizar pela destinação final de seus produtos. Essa é a principal mudança do da Política Nacional de Resíduos Sólidos aprovada no Senado nesta quarta-feira. Aprovado em março na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei tramitou por 19 anos .
  
 “A Política Nacional de Resíduos será o marco regulatório do setor, trazendo diretrizes e objetivos para uma adequada gestão”, ressalta Carlos Roberto Silva Filho, diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Para ele, a nova política mudará o modelo adotado na gestão de resíduos nas cidades, não só por instituir a responsabilidade compartilhada, mas também por criar a obrigatoriedade de implantação de sistemas de logística reversa. “Com isso os municípios terão que adotar novas práticas e sistemas para coleta, transporte e destinação, para propiciar a recuperação e o retorno dos resíduos a processos de reciclagem”, afirma.  A Política seguirá para sanção presidencial. (Lúcia Nascimento)
Leia também
						
		Primeiras Cotas de Reserva Ambiental emitidas no país vieram da Mata Atlântica
Incluindo uma RPPN, governo inaugura um mercado que pode movimentar R$ 12,75 bi anuais regularizando passivos rurais →
						
		ONGs reforçam elo entre biodiversidade e clima na COP 30 em Belém
Ao integrar agendas climáticas, de biodiversidade e de conservação de espécies, o terceiro setor transforma soluções isoladas em benefícios mútuos →
						
		Controle no desmatamento faz emissões brasileiras recuarem 17% em 2024
Poluição climática teve maior queda em 16 anos, mostra SEEG. Mesmo assim, Brasil não deve cumprir meta climática estabelecida para 2025 →
					
					
