
Visualizar Jalapão em um mapa maior |
No estado, isto já está acontecendo nos municípios de Dianópolis, que possui oito PCHs no rio Palmeiras e outras tantas em Taguatinga. Ambas cidades ficam na região da Estação Ecológica da Serra Geral, portão de entrada para o Parque Estadual do Jalapão.
Além de afetar estas unidades de conservação de proteção integral, a preocupação é que a Cachoeira da Velha, uma das principais atrações turísticas do Jalapão, seja interditada para visitações como ocorreu com a Cachoeira do Registro, em Taguatinga.
De acordo com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), a licença para a implementação de PCHs no Jalapão foi negada por dois anos consecutivos.
Questionado sobre este novo processo de licenciamento, o diretor de licenciamento do órgão Mauricio José disse preferir não falar sobre o assunto, por ser ainda uma questão interna do Naturatins. “Prefiro não mexer nisso agora. Os interessados ainda estão em fase de estudos e análise da viabilidade de implantação do empreendimento, por isso solicitaram manifestação do órgão”, disse. Ele resgatou a nota técnica da Agência Nacional de Águas (ANA), datada de 2009, que prevê plano estratégico que proíbe a instalações de hidrelétricas na Bacia do Rio do Sono até o ano de 2025. “Estamos levantando os argumentos ainda, mas acredito que com isso, esse projeto não saia”, finalizou.
Por necessitarem apenas de uma queda de água e pouca vazão, as PCHs, proliferam sem controle, engolem cavernas e destroem corredeiras. Além dos impactos ambientais, as PCHs por gerarem somente 30MW, são isentas de pagamento de royalties aos municípios, ao contrário das grandes hidrelétricas. (Leilane Marinho)
Leia também
Pesquisadores descobrem menor espécie de peixe cascudo-graveto
Nova espécie não ultrapassa os dez centímetros de comprimento, tem aparência de galho e vive em riachos na bacia do Alto Rio Paraguai, em Mato Grosso →
Pará ganha guia de bolso para identificação de primatas
Lançamento foi feito durante a COP30 e ilustra as 40 espécies de macacos que vivem no estado paraense, quase metade delas já ameaçadas de extinção →
O desaparecimento silencioso das florestas marinhas e sua importância na luta contra as mudanças climáticas
As florestas de sargaço, fundamentais para a saúde dos ecossistemas marinhos, estão ameaçadas pelas mudanças climáticas e precisam ser valorizadas no Pacote Azul da COP 30 →




