Conversas frequentes nos últimos anos sobre conversão de dívidas brasileiras com os Estados Unidos podem render cerca de 50 milhões de reais para recuperação da Mata Atlântica, e também da Caatinga e do Cerrado. Uma nova reunião entre membros do Itamaraty, ministério do Meio Ambiente e representantes do governo norte-americano aconteceu na última semana, por satélite.
O valor pode se reduzir um pouco, caso o governo brasileiro realize pagamentos dos débitos até o fechamento de um acordo. O ministério tem dúvidas sobre se o dinheiro necessitaria passar pelo crivo do Congresso antes de ser aproveitado no país, via editais públicos gerenciados pelo Funbio – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade.
No início do ano, outro acordo firmando entre instituições alemãs já havia garantido 6,5 milhões de Euros para criação de áreas protegidas públicas e particulares, adequação ambiental de imóveis rurais, proteção da água e da biodiversidade na Mata Atlântica, além de três milhões de Euros para estudos técnicos no mesmo bioma.
Leia também

Conectividade e energia renovável transformam a sociobioeconomia amazônica
Acesso à internet e energia renovável fortalecem comunidades tradicionais e impulsionam mercados sustentáveis na Amazônia →

Investigações sobre a ANM chegam ao STF e reacendem alerta sobre transparência no setor
Suspeitas de fraudes em licenças ambientais e influência política expõem fragilidades na regulação da mineração no Brasil →

Meta do Brasil de acabar com desmatamento ilegal até 2030 não é suficiente, diz Carlos Nobre
Cientista climático rebate, no programa Roda Viva, declarações feitas por Alckmin. Para pesquisador, país precisa acabar com toda e qualquer destruição →