O governo quer emitir nesta segunda (16) a licença prévia para a megausina de Belo Monte. Projeto mais do que polêmico, é apontado como necessário para dar mais “segurança energética” ao país. A liminar que contestava as audiências públicas foi cassada. Ligada ao PAC, a obra mantém o modelo gerador de energia com enormes impactos ambientais e produção de eletricidade a milhares de quilômetros dos centros consumidores. Parte da energia ficará no Pará, para abastecer uma planta da Alcoa. Além de afetar comunidades ribeirinhas, indígenas e botar abaixo floresta Amazônica, a construção dará fim a chamada Volta Grande do rio Xingu, um dos maiores espetáculos naturais da região. As imagens acima foram feitas por Margi Moss durante sobrevôos em 2004. Clique na imagem e veja o que será perdido.
Leia também

O quão pouco já vimos das profundezas do mar
Humanidade observou apenas 0,001% do fundo do mar em profundidades superiores a 200 metros, revela estudo. Mares dos EUA, Japão e Nova Zelândia concentram maior volume de dados →

Caatinga: o bioma quase esquecido que resiste com ciência, conservação e esperança
As iniciativas de conservação, a produção constante de pesquisas científicas e o envolvimento cada vez maior da sociedade oferecem novas perspectivas para a Caatinga →

Após pressão, Helder Barbalho pede fim dos embargos em Altamira
Governador do Pará leva comitiva a Brasilia para pedir que governo federal libere as 544 propriedades com ilícitos ambientais embargadas pelo MMA em Altamira →