A população de Anitápolis (SC) e região obteve esta semana uma nova vitória contra o licenciamento de uma enorme fosfateira da Bunge e Yara em área de Mata Atlântica rica em nascentes como as do Rio Braco do Norte, na bacia do Rio Tubarão. O projeto prevê a exploração de uma jazida a céu aberto e indústria de ácido sulfúrico para fabricação de fertilizantes.
Na comemorada decisão, o juiz federal João Pedro Gebran Neto manteve o embargo sobre a obra e ressaltou a perspectiva de “danos ambientais irreversíveis”. Também destacou que o governo catarinense atestou a viabilidade ambiental do empreendimento com base em estudos feitos “unilateralmente pelos empreendedores”. “De forma que se afigura justificada a aplicação do princípio da precaução ao caso, até que se chegue a uma conclusão definitiva sobre os danos que podem resultar da atividade, dada a magnitude do empreendimento”. Mais informações aqui.
No fim de setembro, as obras haviam sido embargadas pela Justiça. Isso motivou ações dos empreendedores e governo pela retomada do empreendimento e, agora, nova decisão judicial contra a indústria.
Saiba mais:
Fosfateira embargada em SC
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Ambientalista agredido em SC
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