Na manhã desta quarta publicamos que os Voluntários da Associação Amigos do Peixe-Boi estavam preocupados com o estado de saúde de Iara, oitavo filhote da espécie resgatado este ano pela associação. Com aproximadamente dois meses, ela tem apenas 11 kg, quando já deveria pesar em torno de 20 kg. Mas acabamos de ser informados de a pequenina resgatada a 118 quilômetros de Manaus, morreu nesta quarta-feira à tarde.
Infelizmente, o histórico de peixes-bois resgatados com problemas de saúde não traziam esperança à Iara. Dois outros que estavam em situação até melhor do que ela não sobreviveram.
O animal precisou de uma sonda para se alimentar, porque não aceitou bem a mamadeira. Além disto, demonstra pouca disposição. “Ela está magra, debilitada, estressada, mas não está com nenhum machucado aparente”, afirmou a veterinária da Ampa, Paula de Souza no dia do resgate. De acordo com ela, o estado de saúde do filhote indica que ele foi separado há algum tempo da mãe, desde antes de ser encontrado pelos pescadores.
A Ampa manteve o nome dado ao filhote pela Comunidade, que foi levada a um tanque no Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), onde era tratada. Iara foi resgatada no início da semana, em Autazes, interior do Amazonas. Ela havia sido encontrada por pescadores, que cuidaram o animal até a chegada da equipe da Ampa. Iara foi levada em um hidroavião até Manaus. Veja vídeo do resgate abaixo (Vandré Fonseca)
Leia também

Visitantes perdidos são resgatados após desobedecer ordens de parque nacional
Grupo fazia trilha de escalada no Pico das Agulhas Negras sem equipamentos adequados, experiência técnica ou agendamento prévio exigido pelo Parque Nacional do Itatiaia →

Orçamento do Sistema Global de Clima pode ser prejudicado com cortes de Trump
Cientistas internacionais se reúnem no Brasil para discutir continuidade do sistema e iminente fim de produção de dados sobre clima nos EUA →

Entrando no Clima #50 – Deu bom em Bonn?
Márcio Astrini, do Observatório do Clima, comenta os resultados da Cúpula do Clima de Bonn e desafios que Brasil terá de enfrentar até a COP30 →