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MMA pede calma com Código Florestal

Durante lançamento de livro que mostra como é possível recuperar áreas de Mata Atlãntica, ministra do Meio Ambiente pede mais tempo para debate sobre nova lei.

Redação ((o))eco ·
1 de julho de 2010 · 15 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente

Brasília - Enquanto deputados articulam retalhar a legislação ambiental por ser impossível seu cumprimento, o Ministério do Meio Ambiente lança o Manual de Adequação Ambiental da Mata Atlântica mostrando passos simples e baratos para fazer a lei valer além da lógica repressora do comando e controle.

A publicação de Maura Campanili e Wigold Shäffer tem relatos de práticas rurais e urbanas para a preservação e recuperação deste bioma que cobre as areas de maior população do país. Outra publicação da dupla sobre a Mata Atlântica foi apresentada. Mata Atlântica Patrimônio Nacional dos Brasileiros é uma extensa (408 páginas) compilação de espécies, informações e temas importantes para o bioma. 

No lançamento das publicações, durante café da manhã da Frente Parlamentar Ambientalista nesta quarta, o Código Florestal não podia ficar fora da conversa. A Ministra Izabella Teixeira por vezes repetiu que a discussão merece um tempo de debate técnico aprofundado, livre das polarizações ideológicas típicas dos períodos eleitorais.

Fizeram coro as lideranças presentes. Zequinha Sarney do PV maranhense acrescentou que a construção de um novo Código Florestal é um processo de legislar sobre o direito ao futuro sustentável e por isso deveria ser feita com tempo suficiente para o consenso.

O lider do PV Edson Duarte recebeu da organização Avazz, 125 mil mensangens de e-mails enviados por cidadãos comuns pedindo que os deputados reforcem a legislação ambiental. A organização que fez a campanha pelo projeto de Lei da Ficha Limpa entregou impressos todos os e-mails e pediu desculpas pelas impressões gastarem tanto papel. Segundo Graziela Tanaka da Avazz, o sistema de e-mails do congresso bloqueou as mensagens eletrônicas e por isso foi preciso entregar todas as mensagens impressas para todos os líderes de partidos. (Gustavo Vieira)

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