Salada Verde

Justiça liberta Taradão

Ordem de desembargadora dá liberdade em regime provisório a Regivaldo Pereira Galvão, condenado a 30 anos de prisão por ter sido um dos mandantes do assassinato da missionária americana Dorothy Stang em 2005. 

Salada Verde ·
19 de maio de 2010 · 14 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente

Belém - Uma ordem da desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, do Tribunal de Justiça do Pará, determinou a liberdade em regime provisório de Regivaldo Pereira Galvão, mais conhecido como ?Taradão?, condenado a 30 anos de prisão por ter sido um dos mandantes do assassinato da missionária americana Dorothy Stang em 2005 na cidade de Anapu, no Pará.

Na noite de terça-feira, por volta de 20h, ele retomou a liberdade, para surpresa dos que esperavam ter visto a justiça ser feita em solo amazônico no dia de sua condenação, há apenas 19 dias. A desembargadora afirmou que “Regivaldo compareceu em todos os atos da instrução criminal, inclusive espontaneamente ao cartório criminal para tomar ciência da data de seu julgamento”.

“Ele foi solto com argumentos pífios. Estamos todos indignados com a justiça. O cara vai ao banco dos réus, é condenado a 30 anos por júri popular e é solto. Em que país vivemos”, desabafa Dinailson Benassuly, um dos coordenadores do Comitê Dorothy Stang. De acordo com missionárias do comitê, o clima em Anapu é de insegurança. Teme-se pela vida das pessoas que participaram do júri popular.

Enquanto isso, Taradão ficará em liberdade por tempo indeterminado, já que o processo de recurso de apelação pode demorar anos para acontecer. “Ele é um condenado da justiça e, como tal, deve ficar preso. Não desistiremos disso”, completou Benassuly.(Karina Miotto)

Leia também

Salada Verde
17 de maio de 2024

Avistar celebra os 50 anos da observação de aves no Brasil

17º Encontro Brasileiro de Observação de aves acontece este final de semana na capital paulista com rica programação para todos os públicos

Reportagens
17 de maio de 2024

Tragédia sulista é também ecológica

A enxurrada tragou imóveis, equipamentos e estradas em áreas protegidas e ampliou risco de animais e plantas serem extintos

Notícias
17 de maio de 2024

Bugios seguem morrendo devido à falta de medidas de proteção da CEEE Equatorial

Local onde animais vivem sofre com as enchentes, mas isso não afeta os primatas, que vivem nos topos das árvores. Alagamento adiará implementação de medidas

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.