Reportagens

Beleza amazônica sob pressão

ICMBio põe em prática novo modelo de plano de manejo. Trabalho é focado em pressões humanas e deve se tornar ferramenta do dia-a-dia para gestores.

Redação ((o))eco ·
26 de dezembro de 2008 · 15 anos atrás

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) possui regras claras para a realização de planos de manejo de parques nacionais, estações ecológicas e outras áreas protegidas. Até chegar ao documento final, uma espécie de manual de uso para áreas protegidas, será necessário passar por mais de dez etapas, que envolvem, entre outras, coleta, catalogação e análise de flora e de fauna na unidade. Para unidades na Amazônia, a análise, ainda, deve ser feita em dois períodos do ano, na seca e cheia. Só assim o plano estará completo frente à legislação.

A necessidade de estudos completos sobre unidades de conservação é comum a todas as áreas para que possam de fato ser implementadas, mas o mecanismo atual tão detalhista e complexo às vezes se torna inviável em rincões da Amazônia, onde há problemas de recursos financeiros e acessibilidade. Estes foram alguns dos motivos que levaram a coordenação do Parque Nacional dos Campos Amazônicos (RO/AM/MT) a inovar. E a criar um modelo pioneiro para elaboração de um plano de manejo, com apenas uma campanha de campo, e levantamento de fauna e flora feito com metodologia adaptada de uma avaliação ecológica rápida e não de forma exaustiva. 

A reportagem que vai ao ao dia 30 traz um perfil de Ana Rafaela D´Amico, bióloga que, aos 27 anos, comanda o Parque Nacional dos Campos Amazônicos.

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