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Uma história do homem da floresta

Sir Adrian Cowell nasceu na China, mas vive na Inglaterra. Há 50 anos, fez o seu primeiro documentário na Amazônia e não parou mais. Quase todo seu acervo foi doado para o Brasil.

Redação ((o))eco ·
11 de dezembro de 2008 · 15 anos atrás
Cowell clicado em 1983 por Jesco Von Puttkamer.
Cowell clicado em 1983 por Jesco Von Puttkamer.
Questionado sobre qual o seu filme preferido, Adrian tem a resposta na ponta da língua. “Sempre o próximo”. Mas, enquanto um novo projeto não é aprovado, uma última pergunta: A Amazônia é um dos melhores lugares do mundo? “Quando eu a conheci, era. Tinha muita lontra no rio Xingú, peixe demais. Nos primeiros sete meses, passei o tempo inteiro caçando. Essa parte da Amazônia acabou. Tem muito desmatamento e, onde está em pé, já não existem as árvores nobres, como o mogno. Na época, a floresta Amazônica era conhecida pelos brasileiros e estrangeiros como um “inferno grande”. O ser humano sabia que ela era muito mais poderosa do que ele. Ela ‘ameaçava’ o homem. Hoje, isso inverteu”.

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