Reportagens

Uma pesquisa de arrancar os dedos

Ong denuncia mutilação de sapinhos no Parque Nacional de Itatiaia. Para cientistas, é uma crítica equivocada a um método de marcação de bichos para estudos que já prestou bons serviços à conservação.

Redação ((o))eco ·
20 de outubro de 2008 · 16 anos atrás
Sapos Melanophryniscus moreirae no momento da reprodução, também conhecido como amplexo: processo pode durar mais de 24 horas. (Foto: Patrícia Almeida dos Santos)
Sapos Melanophryniscus moreirae no momento da reprodução, também conhecido como amplexo: processo pode durar mais de 24 horas. (Foto: Patrícia Almeida dos Santos)
Até o momento, muito além dos 400 exemplares levantados pela Ibioca Nossa Casa na Terra, Denise já marcou com a técnica da ablação cerca de 1.900 sapos. E pretende continuar o processo até julho do ano que vem, um mês antes de sua análise de campo terminar. Para alcançar número tão grande, ela corta quatro dedos dos anfíbios, o que permite maiores combinações. Trata-se do limite que a Ciência enxerga como saudável. “Não vou chegar a cinco”, diz a pesquisadora.

Leia também

Reportagens
23 de abril de 2024

COP3 de Escazú: Tratado socioambiental da América Latina é obra em construção

No aniversário de três anos do Acordo de Escazú, especialistas analisam status de sua implementação e desafios para proteger ativistas do meio ambiente

Salada Verde
23 de abril de 2024

Querem barrar as águas do ameaçado pato-mergulhão

Hidrelétricas são planejadas para principais rios onde vive o animal sob alto risco de extinção, na Chapada dos Veadeiros

Salada Verde
22 de abril de 2024

Livro destaca iniciativas socioambientais na Mata Atlântica de São Paulo

A publicação traz resultados do Projeto Conexão Mata Atlântica em São Paulo, voltados para compatibilização de práticas agropecuárias com a conservação da natureza

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.