O escorpião preto da Amazônia é pequeno, mas venenosíssimo. As aranhas caranguejeiras, apesar de assustadoras e peludas, não são tão perigosas assim – as do Brasil pelo menos não. Viajar pela Floresta Amazônica em contato com a mata é encontrar e conviver com artrópodes de uma diversidade riquíssima de cores, tamanhos e formatos. A variedade vai da camuflagem do bicho-folha ao colorido das taturanas, do toque inofensivo do bicho-pau às picadas doloridas das formigas, algumas capazes de saltar de maneira surpreendente quando incomodadas. Aprender a lidar com esta infinidade de insetos, sempre presentes, pode ser um desafio maior do que conviver com os animais dentro da floresta – mosquiteiros, repelentes e respeito ao caminhar na mata são essenciais. Todas as imagens deste ensaio foram registradas pelo fotógrafo Marcelo Assumpção durante a expedição Cicloamazônia, travessia de bicicleta pelo trecho em que a Rodovia BR-230, a Transamazônica, corta o estado do Amazonas.








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* Este ensaio fotográfico é parte da expedição Cicloamazônia, projeto de Daniel Santini, Marcelo Assumpção e Valdinei Calvento, apoiado pelo ((o)) eco. Leia mais em cicloamazônia.org
*Texto atualizado e corrigido às 16h40 desta sexta-feira com ajustes feitos a partir da observação da leitora Carolina Roza.
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