Contorno amarelo marca os limites da APA Guapimirim
e a linha vermelha, os limites da Estação Ecológica Guanabara. Clique nos pontos amarelospara ler informações georeferenciadas, como os pontos onde foram encontrados sinais de poluição. Navegue utilizando os cursores à direita |
No estado do Rio de Janeiro restam 18, 3% de Mata Atlântica. Parte desses remanescentes estão localizados na Área de Proteção Ambiental (APA) Guapimirim e na Estação Ecológica Guanabara. A paisagem é exuberante e pouco conhecida. Para viabilizar a sustentabilidade dessas unidades de conservação foi lançado no dia 9 de dezembro, o Fundo Guanabara, um aporte financeiro constante para auxiliar a gestão das áreas e estimular pesquisas na região. Reservas federais, ambas são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Já a gestão do fundo e o repasse, fica sob responsabilidade da Fundação SOS Mata Atlântica. O programa faz parte do Fundo pró-Unidades de Conservação Marinhas proposto pela ONG.
“Todo o entorno da baía sofreu com o processo de industrialização e urbanização descontrolada. O único trecho que sobrou, conservado, é das áreas da APA e da ESEC. Os principais desafios que estamos enfrentando são mais uma onda de industrialização, com a chegada da indústria do petróleo à nossa região. Nosso principal desafio é manter a qualidade ambiental desse último relíquito de vegetação nativa da BG frente a essa nova leva de industrialização que se avizinha”, explica Breno Herrera, Chefe da APA Guapimirim.
Entrevista com Breno Herrera, Chefe da APA Guapimirim
Vídeo – Jequiá: o mangue ainda vive na Guanabara
Leia também
Número de portos no Tapajós dobrou em 10 anos sob suspeitas de irregularidades no licenciamento
Estudo realizado pela organização Terra de Direitos revela que, dos 27 portos em operação no Tapajós, apenas cinco possuem a documentação completa do processo de licenciamento ambiental. →
Protocolo estabelece compromissos para criação de gado no Cerrado
Iniciativa já conta com adesão dos três maiores frigoríficos no Brasil, além de gigantes do varejo como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e McDonalds →
Com quase 50 dias de atraso, Comissão de Meio Ambiente da Câmara volta a funcionar
Colegiado será presidido pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), escolhido após longa indefinição do MDB; Comissão de Desenvolvimento Urbano também elege presidente →