
A Floresta Nacional de Altamira, com 25 km2 de desmatamento, lidera o ranking dos desmates das Unidades de Conservação amazônicas. Em segundo lugar vem a Flona de Jamanxin, que sofre com problemas fundiários e perdeu 11 km2 de floresta. É irônico, pois Jamanxin foi criada em 2006 exatamente para conter o desmatamento no entorno da BR-163.
O Pará continua no topo do ranking desmatamento por estado, concentrando 83% do desmatamento no período. Em seguida aparece o Mato Grosso com 10%.
Apesar dos números ruins de julho, olhando para períodos de um ano, continua à tendência de queda do desmatamento. Ao longo dos últimos 12 meses, o Imazon aponta redução de 36% do total desmatado de 1.047 km2 quadrados em relação ao mesmo período anterior, agosto de 2010 a julho de 2011, quando o total atingiu 1.628 km2 quadrados de floresta na Amazônia Legal.
Os dados do Imazon são medidos de forma independente e com metodologia diferente daquela utilizada pelo governo nos dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). Ambos tentam quantificar a tendência mensal de desmatamento.

Navegue no mapa interativo abaixo e veja a data e o tamanho dos desmatamentos no entorno da BR 163. Saiba mais visitando o site de mapas de ((o))eco , o InfoAmazonia
Amazônia: enfim saíram dados represados do Deter
Governo atrasa divulgação de dados do Desmatamento
BR-163: longe de ser sustentável
Saiba Mais
Boletim do Desmatamento do SAD – Julho 2012 – PDF produzido pelo Imazon.
Leia também
Governo quer saber origem do vírus que ameaça a volta das ararinhas à natureza
Até agora 31 aves teriam testado positivo, mas órgão ambiental e criadouro discordam sobre o método usado nas avaliações →
Como os alimentos da sociobiodiversidade brasileira fizeram história na COP30
Com estimativa de 120 mil refeições saudáveis servidas antes, durante e após evento, o Restaurante SocioBio deixa como legado um exemplo concreto de solução contra a crise climática →
Pós-COP30: especialistas discutem saída para uma diplomacia climática em colapso
Debate promovido pelo Proam discute alternativas práticas e políticas diante da ausência de avanços na conferência realizada em Belém →





