![]() |
Veja o mapa em tamanho maior. |
Entre as novas espécies destacam-se a Perereca-de-capacete (Hypsiboas sp), Cascudo titânico (Pseudacanthicus sp) e Cigarra arco-íris (Vestria sp). Entre as já conhecidas estão o Sapo-untanha (Ceratophrys cornuta), Cigarra da cabeça cônica (Loboscelis bacatus) e o Besouro copro-necrófago (Coprophanaeus lancifer).
Além da realização de um inventário biológico da região, nessa expedição, a Conservação Internacional também teve o objetivo de descobrir novas possibilidades para o ecoturismo. De acordo com o comunicado oficial da organização, “a natureza intocada da área de Kwamalasamutu e a sua herança cultural fazem desse um destino único para os turistas mais aventureiros”.
Trond Larsen, um dos pesquisadores, conta que o grupo trabalhou de perto com indígenas da comunidade Trio e com estudantes do Suriname. “É imperativo saber quais espécies existem e onde vivem para que possamos evitar que sejam extintas”, afirma. Annette Tjon Sie Fat, outra integrante desse time, acrescenta: “As informações obtidas nesta expedição serão utilizadas para a conservação da região e, esperamos, para o desenvolvimento do ecoturismo”.
A próxima etapa de pesquisas acontecerá em março, no sudeste do país.

Leia também

Conferência das Nações Unidas prioriza o oceano nas decisões políticas sobre mudanças climáticas
Mais de 800 acordos foram firmados durante a Conferência das Nações Unidas para o Oceano (UNOC3); Brasil assinou o acordo mundial para preservar os manguezais →

Raimundão, primo de Chico Mendes, e Marina Silva são atacados após operação do ICMBio no Acre
Órgão está retirando gado ilegal de áreas da Reserva Extrativista Chico Mendes, a 5ª Unidade de Conservação mais desmatada da Amazônia desde 2008 →

Can Brazil’s protected areas survive the climate crisis?
A new initiative is testing how these territories – home to both biodiversity and traditional communities – can adapt to an increasingly extreme climate →