“Não podemos perder nem mais um centímetro dessa biodiversidade”, disse Mauro Armelin em entrevista gravada no estúdio de (o)eco. Armelin ocupa a posição de superintendente de unidades de conservação da WWF Brasil.
Apenas 13% da área mundial está em áreas protegidas. E o resto, indagou. A pressão sobre os recursos naturais e a perda da biodiversidade continua acontecendo. No Brasil, falta viabilidade financeira para as unidades de conservação. Há uma unidade com mais de 1 milhão de hectares e apenas 3 funcionários do ICMBio.
Para Armelin, o papel das ONGs é apoiar as populações que vivem dentro das reservas extrativistas e ou no entorno de unidades de conservação. “Só com o envolvimento dos locais é possível uma boa gestão das UCs”, disse ele. É preciso capacitar e envolver as populações próximas, dar-lhes opções de uso das UCs, para que elas também ajudem a conservar.
Leia também

Sociedade civil protesta contra PL que quer acabar com o licenciamento
Mobilização ocorre em ao menos 12 capitais. Protestos estão marcados para ocorrer neste domingo e marcam o início da semana do meio ambiente →

Chance de aquecimento da Terra ultrapassar 1,5°C aumentou, mostra estudo
Países caminham para que a principal meta do Acordo de Paris seja descumprida. Chance de que o aquecimento fique entre 1,5ºC e 1,9ºC em pelo menos um dos próximo cinco anos é de 86%, diz ONU →

Como comunidades de fecho de pasto conservam o Cerrado no oeste baiano
Há 300 anos vivendo no bioma, modo de vida fecheiro envolve a criação de gado para subsistência e a proteção da vegetação nativa →