Hoje, 11 de setembro, é o dia nacional do Cerrado. Há poucas razões para comemorar, pois trata-se de um dos biomas mais maltratados do Brasil. Ele já perdeu metade de sua área original e, hoje, é o que mais sofre com o desmatamento.
Mas o vídeo abaixo sobre o Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu dá razões para esperança e motivação para não desistir do Cerrado. Esse conjunto de áreas protegidas públicas e privadas cobre uma área de 2 milhões de hectares, distribuídos ao longo de 11 municípios do norte de Minas Gerais.
Dentro dele, está o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, cujo nome homenageia Guimarães Rosa, que se inspirou na região para compor sua maior obra.
“O Cerrado é a savana mais rica em vida do planeta e é reconhecido como a ‘caixa d´água do Brasil’, pois nele nascem águas que abastecem as principais bacias hidrográficas do país”, escreve a equipe da WWF-Brasil, que junto com Raiz Savaget Comunicação, produziu o vídeo.
Leia também

Caatinga: o bioma quase esquecido que resiste com ciência, conservação e esperança
As iniciativas de conservação, a produção constante de pesquisas científicas e o envolvimento cada vez maior da sociedade oferecem novas perspectivas para a Caatinga →

Após pressão, Helder Barbalho pede fim dos embargos em Altamira
Governador do Pará leva comitiva a Brasilia para pedir que governo federal libere as 544 propriedades com ilícitos ambientais embargadas pelo MMA em Altamira →

Em carta, presidência da COP30 fala em “preparar-se para o imponderável”
Na segunda carta à comunidade internacional, André Corrêa do Lago fala de metas autodeterminadas. Sociedade civil critica ausência de menção ao fim dos fósseis →