O ritmo de desmatamento no país vizinho é intenso. Em algumas regiões 95% da cobertura vegetal já foi perdida. A principal causa para perda de florestas é a ampliação de áreas de cultivo de soja e para a criação de gado. Muitas fazendas são frutos de investimento de brasileiros que cruzaram a fronteira e beneficiaram-se de terras baratas e leis ambientais mais brandas.
A janela abaixo compara duas imagens de satélite com 30 anos de diferença. Em 1973 pode-se ver a fronteira do Brasil com Paraguai antes da construção de Itaipu. No lado esquerdo da foto mais antiga nota-se amplas áreas de floresta (verde) ainda preservadas no Paraguai. Já em 2003, o avanço do desmatamento é visível. No Brasil o quadro é misto. Por um lado ao redor do reservatório, ao norte, houve intensificação do desmate. Do outro, nos arredores de Foz do Iguaçu e nas margens do reservatório, pode se notar os efeitos do reflorestamento e recuperação das matas.
Veja fotos de satélite 1973 (esq.) e 2003 (dir) abaixo. Use o mouse para arrastar imagens e cursores no canto inferior direito para dar zoom
Leia também

Alertas de desmatamento na Amazônia aumentam 55% em abril
Apesar da taxa do Deter no acumulado do ano mostrar estabilidade, com queda de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, alta do desmatamento na Amazônia em abril liga alerta →

A tragédia do plástico num santuário de aves marinhas
Esse e outros resíduos já contaminaram animais e ambientes na Baía de Paranaguá, de praias a ilhas e unidades de conservação →

Leão XIV: Da América de Trump, um novo papa ambientalista
Prevost tem se manifestado abertamente sobre a necessidade de uma ação urgente em relação às mudanças climáticas e já disse que homem não pode ser um “tirano” em relação à natureza →