Notícias

2010, um ano de recorde climáticos

Dados indicam que este deve ser o ano mais quente da história. Imagens de satélite revelam eventos extremos ao redor do mundo.

Gustavo Faleiros ·
17 de dezembro de 2010 · 13 anos atrás

 O ano de 2010 deve entrar na história com uma série de recordes. A começar pelo mais significativo: dados da NASA, divulgados por seu Instituto Goddard, indicam que este pode ser o ano mais quente da História (considerando o registro de temperaturas dos últimos 130 anos). Isso ficou claro quando 17 países registraram temperaturas recorde em 2010. Já a Organização Mundial de Meteorologia (WMO) anunciou oficialmente em Cancun, durante a 16a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que, segundo seus dados, 2010 estará com certeza entre os três anos mais quentes já registrados.

Embora os dados indiquem que o aquecimento global esteja mesmo ocorrendo ainda é incerto qual sua participação nos eventos extremos neste ano. Climatologistas lembram que 2010 também foi o ano em ocorreu o fenômeno La Ninã, onde existe um esfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico. O fato é que tanto nos meses de verão quanto do inverno, em ambos os hemisférios do planeta, uma série de eventos extremos foi presenciado pelos satélites de observação da terra. A coleção de  imagens trazidas aqui foi obtida com exclusividade pelo ((o))eco por cortesia do programa Global Observatory da Agência Espacial Europeia e da AEA.

No Brasil, embora muitos tenha dito que as queimadas foram recorde, a verdade é que elas foram apenas as maiores dos últimos 3 anos. No entanto, segundo dados do INPE, soubesse que o nível de poluentes na região amazônica atingiu pico graças a concentração de partículas de queimadas trazidas do Centro Oeste por correntes de ar. Nesta imagem, registrada pelo satélite uk-DMC no dia 11 de agosto de 2010, vemos uma área de 7200 hectares queimada no norte do Mato Grosso.
No Brasil, embora muitos tenha dito que as queimadas foram recorde, a verdade é que elas foram apenas as maiores dos últimos 3 anos. No entanto, segundo dados do INPE, soubesse que o nível de poluentes na região amazônica atingiu pico graças a concentração de partículas de queimadas trazidas do Centro Oeste por correntes de ar. Nesta imagem, registrada pelo satélite uk-DMC no dia 11 de agosto de 2010, vemos uma área de 7200 hectares queimada no norte do Mato Grosso.
  • Gustavo Faleiros

    Editor da Rainforest Investigations Network (RIN). Co-fundador do InfoAmazonia e entusiasta do geojornalismo. Baterista dos Eventos Extremos

Leia também

Reportagens
26 de abril de 2024

Número de portos no Tapajós dobrou em 10 anos sob suspeitas de irregularidades no licenciamento

Estudo realizado pela organização Terra de Direitos revela que, dos 27 portos em operação no Tapajós, apenas cinco possuem a documentação completa do processo de licenciamento ambiental.

Notícias
26 de abril de 2024

Protocolo estabelece compromissos para criação de gado no Cerrado

Iniciativa já conta com adesão dos três maiores frigoríficos no Brasil, além de gigantes do varejo como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e McDonalds

Notícias
26 de abril de 2024

Com quase 50 dias de atraso, Comissão de Meio Ambiente da Câmara volta a funcionar

Colegiado será presidido pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), escolhido após longa indefinição do MDB; Comissão de Desenvolvimento Urbano também elege presidente

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.