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Apressando a destruição da floresta

Algumas escolhas do governo evidenciam com clareza que cuidar do que resta da Amazônia tem muito pouco valor para as autoridades. Agora no dia 21 de agosto o Incra deve se reunir com um grupo de pessoas que simplesmente invadiu a área de reserva legal coletiva de um assentamento em Rondônia. A área, que já foi criada fora dos parâmetros porque correspondia originalmente a 45% do assentamento, é vizinha à Reserva Biológica do Jaru, uma das jóias amazônicas ainda preservadas naquele estado. Uma das possibilidades de negociação é acabar com o conflito de terras legalizando o assentamento dos invasores na área de reserva legal, abençoando o saque da floresta, onde nem mesmo as castanheiras, protegidas por lei especial, estão sendo poupadas. Cerca de metade da reserva legal já virou cinzas. Se o acordo sair mesmo nesses termos, não é só a floresta que vai sair perdendo, mas as próprias pessoas que ganharam o direito de viver nos lotes do Palma Arruda em 1998, pois elas não mais terão reserva legal. Se o Incra quiser ter alguma reserva ali, ela vai ter que ser replantada dentro de cada um dos lotes de 12 alqueires. Será mesmo?                                                                        

Redação ((o))eco ·
3 de agosto de 2009 · 15 anos atrás

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