Um estudo da NASA recém publicado na Geophysical Research Letters considera que a floresta amazônica não foi afetada pela seca recorde de 2005, que produziu imagens estarrecedoras da maior bacia hidrográfica do planeta aos filetes. Segundo pesquisadores da Universidade de Boston, a reação da floresta não foi morrer nem florescer mais acima do normal.
Arindam Samantha, uma das autoras do estudo, afirma que não viu grandes diferenças na saúde das florestas em tempos de seca e em tempos normais, o que a leva a crer que a Amazônia possa ser mais tolerante às estiagens do que se pensa. Suas conclusões limitam-se à observação da floresta pelo satélite MODIS, da NASA, nos últimos 10 anos.
Ela e outros pesquisadores sustentam que seu estudo vai de encontro com as conclusões do 4º relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que desde o ano passado vem sofrendo uma saraivada de críticas através da imprensa por supostas imprecisões. Um painel de estudiosos foi montado para revisar uma vez mais mais as publicações do braço científico sobre mudanças climáticas da ONU.
Leia também
COP20 da Cites reforçou medidas globais para proteger a biodiversidade
Decisões sobre pau-brasil, tubarões, bicho-preguiça, espécies endêmicas e aves canoras avançaram com articulação brasileira →
Começa a ganhar forma uma nova frente contra o tráfico de espécies no Brasil
Plano nacional em construção promete integrar, fortalecer e orientar políticas públicas contra esse grave crime ambiental →
Senado aprova PEC do marco temporal às vésperas do julgamento no STF
Aprovado em dois turnos no mesmo dia, votação contou com discursos racistas e denominação aos povos originários de forma indevida →





