Na quinta-feira passada (29/03) foi confirmado o nome de Roberto Ricardo Vizentin para o cargo de presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio). Já não era sem tempo. Desde o dia 13 de março, quando saiu a exoneração do ex-presidente Rômulo Mello, o órgão estava sendo administrado interinamente pela vice-presidente, Silvana Canuto.
Vizentin estava cotado desde o começo para assumir o lugar de Rômulo Mello. Fontes de Brasília davam como certo o seu nome para o cargo e o jornal Correio Braziliense chegou a anunciá-lo como novo presidente antes mesmo da demissão de Mello se tornar oficial. Mas a ministra Izabella Teixeira – responsável pela nomeação do novo presidente – não confirmava nem desmentia. Na quinta-feira, a nomeação foi publicada no Diário Oficial. Vizentin deixa o cargo de secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Graduado em Engenharia Agronômica pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), Vizentin, que é afiliado ao PT, tem uma boa relação com a ministra Izabella Teixeira. A indicação para presidente do ICMBio partiu dela mesma, que já havia sido responsável por nomeá-lo para o cargo anterior, que ocupava desde o o ano passado.
Vizentin sempre trabalhou com desenvolvimento rural e questão agrária. Experiente com cargos de direção do Ministério do Meio Ambiente, já substituiu interinamente a ministra Izabella Teixeira. Agora, será responsável pela autarquia que cuida das 310 Unidades de Conservação espalhadas pelo país e 11 Centros de Pesquisa e Conservação.
Leia também
COP3 de Escazú: Tratado socioambiental da América Latina é obra em construção
No aniversário de três anos do Acordo de Escazú, especialistas analisam status de sua implementação e desafios para proteger ativistas do meio ambiente →
Querem barrar as águas do ameaçado pato-mergulhão
Hidrelétricas são planejadas para principais rios onde vive o animal sob alto risco de extinção, na Chapada dos Veadeiros →
Livro destaca iniciativas socioambientais na Mata Atlântica de São Paulo
A publicação traz resultados do Projeto Conexão Mata Atlântica em São Paulo, voltados para compatibilização de práticas agropecuárias com a conservação da natureza →