![]() |
O ouro ilegal era extraído na região de São Gabriel da Cachoeira e levado à cidade de Manaus, onde funcionava uma rede ilegal de comércio, formada por garimpeiros, receptadores e compradores. Essa rede agia em outros estados, como Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e São Paulo. Foram cumpridos mandatos de busca e apreensão, interrupção de atividade econômica, sequestros de bens e de contas bancária. Porém, ninguém foi preso.
“Os 11 investigados no processo estão impedidos de comercializar qualquer tipo de ouro, estão com seus bens sequestrados pela PF e suas contas bancárias congeladas”, disse Ottoni.
Ainda segundo a Polícia Federal, a exploração ilegal gerava um faturamento em torno de 2 milhões a 3 milhões de reais por mês. Os envolvidos irão responder na Justiça por usurpação de bem da União, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A atividade extrativista do ouro é uma das mais poluentes do mundo e precisa da autorização dos órgãos ambientais para funcionar. A Polícia Federal não informou se havia cuidados ambientais mínimos nesses garimpos.
Leia também

Após pressão, Congresso decide adiar análise sobre vetos de Lula ao PL do Licenciamento
Base aliada negociava há vários dias com a oposição na tentativa de manter os vetos. Randolfe Rodrigues (PT-AL) chegou a dizer que 48 dos 63 vetos cairiam →

UICN adota resolução que promete uma lapada nos crimes ambientais globalizados
A medida também abre uma janela para que o Brasil modernize leis, amplie a cooperação internacional e as investigações →

A urgência da Comunicação para a Redução de Risco de Desastres
Na Semana Internacional de Redução do Risco de Desastres (RRD), destacamos o papel da Comunicação de Riscos para a gestão e mobilização social →