
A explicação oficial das trocas dos líderes do governo nas duas casas legislativas é a necessidade de “rodízio de lideranças”. Extraoficialmente, é o castigo de Dilma à rebelião da bancada pemedebista que na semana passada derrotou o governo, rejeitando a escolha de Bernardo Figueiredo para chefiar a Agência de Transporte Terrestre (ANTT). Figueiredo seria uma indicação pessoal da presidente.
Não houve votações no plenário da Câmara hoje, sob alegação de que Chinaglia precisa de tempo para tomar pé na pauta de projetos a serem votados. Está prevista uma reunião entre Marco Maia, presidente da Câmara, e Chinaglia para definir a nova agenda de votação, que inclui o Código Florestal. Até o fechamento dessa nota não havia novidades.
Por enquanto, a data da votação do Código Florestal está no limbo. “Há consenso dos líderes de partidos sobre a necessidade de fazer logo a votação, mas é mais provável que isso só aconteça na próxima semana”, disse o deputado Paulo Piau, atual relator do Código, à reportagem da Agência Brasil.
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