Trinta novos brigadistas foram empossados nesta segunda-feira, dia 6. O grupo vem reforçar a equipe do Programa de Prevenção e Controle às Queimadas (PrevFogo), responsável pelo combate e prevenção de incêndios florestais.
Os brigadistas foram empossados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante evento em comemoração a Semana do Meio Ambiente na sede do Ibama em Brasília.
De acordo com informações do site do Ministério do Meio Ambiente, a ministra Izabella Teixeira afirmou que o fogo é o primeiro passo para o desmatamento ilegal, e esta será uma tropa de resposta rápida, sediada em Brasília, que terá a missão de combater incêndios em qualquer ponto do Brasil.
O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, presente no evento, ressaltou as ações do Programa de Prevenção e Controle às Queimadas (PrevFogo), que completou 10 anos em 2011.
O PrevFogo foi instituído em 1999, pelo decreto Nº 2.959 (http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/decreto/D2959.htm), tem mais de dois mil brigadistas capacitados para combater incêndios florestais e está presente em 18 estados.
O desafio de combate às queimadas é grande. O aumento expressivo dos focos de fumaça ano passado foi a soma de tempo seco; desmatamento (o fogo é usado limpar o solo depois do desmatamento); seca na Amazônia ou práticas medievais de agricultura, como prepara o pasto com fogo.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (http://www.inpe.br/ ) (Inpe) em 2010, os incêndios no Brasil aumentaram 85% entre 2009 e 2010, comparando o período entre 1º de janeiro e 12 de agosto.
Saiba mais
-
Daniele Bragança
Repórter e editora do site ((o))eco, especializada na cobertura de legislação e política ambiental. →
Leia também
Entrando no Clima #46 – Bioeconomia e clima, uma discussão necessária em ano de COP30
Salo Coslovsky, professor da Universidade de Nova York e pesquisador do projeto Amazônia 2030, explica como essas duas agendas se interligam →
Crise climática irá encolher o lar de anfíbios na América Latina
Estudo mostra que até 2050 quase metade das espécies de sapos e rãs deve perder áreas de habitat na região, algumas dela por completo, devido às mudanças do clima →
Desmatamento na Mata Atlântica reduziu, mas queda ainda é tímida, dizem especialistas
A área total desmatada caiu 14% em 2024, mas a perda das matas maduras teve redução de apenas 2%. Os dados são do SAD e do Atlas da Mata Atlântica →
