.jpg)
O nascimento foi acompanhado pela ONG Associação Guajiru - que desenvolve projetos pela conservação das tartarugas – e pelo superintendência do Ibama na Paraíba.
A tartaruga-de-pente é a espécie mais comum das tartarugas marinhas encontrada nos pontos de desova nas praias da Paraíba. Chega a cifra de 90% de ninhos, pode medir até 1,10 metros de casco, pesar 80 quilogramas e viver até 100 anos.
Durante 50 dias ficam incubados na areia os ovos das tartarugas, numa média de 150 ovos no período de desova, que vai de setembro a abril na costa paraibana.
Nesse período de incubação, os integrantes da Associação Guajiru, através do Projeto Tartarugas Urbanas, conduzido pela bióloga Rita Mascarenhas, acompanham e protegem os ninhos, garantindo assim que as tartarugas filhotes cheguem ao Oceano Atlântico.

Todo esse cuidado se deve a reprodução lenta desses animais: somente quando completam 30 anos que as tartarugas marinhas entram na idade de reprodução.
De acordo com Rita, na temporada de desova 2010-2011, já foram catalogados 85 ninhos de tartarugas, sendo quatro localizados na praia de Cabo Branco, em João Pessoa, e os demais distribuídos nas praias do Bessa, Manaíra e Intermares. “Só nesta temporada de desova facilitaremos o nascimento de cerca de 10 mil tartarugas”. (Daniele Bragança com informações do IBAMA-PB)
Para saber mais
Adriana e as tartarugas – heroínas anônimas
Tartaruga desavisada põe ovos na praia mais famosa de Recife
Leia também
Governo quer saber origem do vírus que ameaça a volta das ararinhas à natureza
Até agora 31 aves teriam testado positivo, mas órgão ambiental e criadouro discordam sobre o método usado nas avaliações →
Como os alimentos da sociobiodiversidade brasileira fizeram história na COP30
Com estimativa de 120 mil refeições saudáveis servidas antes, durante e após evento, o Restaurante SocioBio deixa como legado um exemplo concreto de solução contra a crise climática →
Pós-COP30: especialistas discutem saída para uma diplomacia climática em colapso
Debate promovido pelo Proam discute alternativas práticas e políticas diante da ausência de avanços na conferência realizada em Belém →







