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O mercúrio é nosso

O The Wall Street Journal tem reportagem mostrando como as leis de reciclagem de materiais tóxicos nos Estados Unidos acabam gerando um mercado paralelo mundial para o mercúrio. Um bom exemplo é o caso do estado do Maine. Lá, a lei obriga que qualquer componente de mercúrio num veículo precisa ser retirado antes que ele vá para o ferro-velho. Mas não diz nada sobre seu destino final, a não ser que ele não pode permanecer nas fronteiras do estado. E para onde vai esse mercúrio? Em geral ele acaba nas mãos de garimpeiros na Amazônia ou na África. Em 2004, os Estados Unidos exportaram 278 toneladas de mercúrio. A maior parte dele acabou no Brasil, onde foi utilizado no garimpo, considerado pela ONU a segunda maior fonte de poluição desse metal no mundo. É o velho caso do rico exportando sua toxicidade para países pobres.

Redação ((o))eco ·
20 de abril de 2006 · 20 anos atrás

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