Um novo projeto liderado pela União Mundial pela Natureza (IUCN, em inglês) está revelando os mistérios do montanhas marinhas ao sul do Oceano Índico. Espera-se que os resultados ajudem a melhorar a conservação e o manejo dos recursos naturais da área. Estas fotos cedidas a O Eco mostram as primeiras coletas feitas pelo time de cientistas.
Duas expedições de pesquisa vai investigar montanhas submersas de origem vulcânica que são ‘hotspots’ de biodiversidade marinha. O objetivo é determinar áreas prioritárias para estabelecer futuras áreas marinhas protegidas, e melhorar o manejo e conservaçação de ecossistemas frágeis nos oceanos.
A bordo do barco de pesquisa norueguês Dr Fridtjof Nansen, está um time dos maiores especialistas do mundo em questões marinhas de países como Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Suíça, África do Sul, Madagascar, Noruega e França.
“É essencial que a gente consiga mais informação sobre os impactos das mudanças climáticas nas espécies de águas profundas, a fim de criar medidas de proteção. As espécies de águas marinhas profundas são especialimente vulneráveis às mudanças do clima”, afirma o Alex David Rogers, Cientista Chefe em Biologia Marinha na Sociedade Zoológica de Londres.
A viagem começou no último 11 de novembro nas Ilhas Reunião e seguiu em direção sudoeste do Oceano Índico para estudar cinco montanhas marinhas localizadas entre 32° 00’ S and 41° 00’ S. A jornada vai terminar em 40 dias em Port Elizabeth, África do Sul. Um segundo cruzeiro será feito em 2011 com o barco britânico RSS James Cook,e seguirá a mesma rota. (Texto: O Eco com informações IUCN)
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →





