Reportagens

Mares mortos

Oceanos absorvem mais de um milhão de toneladas de gás carbônico por hora. Cientistas dizem que taxa cresce em níveis nunca antes registrados.

Redação ((o))eco ·
23 de abril de 2010 · 14 anos atrás

A imprensa internacional deu destaque a conclusões estarrecedoras sobre o grau de acidificação dos oceanos em função da grande quantidade de gás carbônico que acaba sendo absorvida pela água. Segundo a National Research Council, dos Estados Unidos, os mares estão absorvendo mais de um milhão de toneladas de CO2 por hora. Isso equivale a um terço de todas as emissões deste gás no globo. O aumento desses níveis cresce a uma velocidade nunca antes vista, de acordo com o estudo publicado nesta quinta-feira.

Desde o início da era industrial, há cerca de 200 anos, os oceanos do planeta já ficaram 30% mais ácidos, dizem os pesquisadores americanos. Nesse ritmo, as previsões são catastróficas. Até o final do século, os mares aumentariam seus níveis de CO2 em 200%, conforme James Barry, um dos autores do estudo. “A acidificação está mudando a química dos oceanos numa escala e numa magnitude maiores do que se imagina ter ocorrido com a Terra milhões de anos atrás. E espera-se que isso provoque alterações no crescimento e na sobreviência de uma ampla variedade de organismos marinhos”, disse Barry.

Mais informações aqui.

Leia também

Notícias
24 de abril de 2024

Na abertura do Acampamento Terra Livre, indígenas divulgam carta de reivindicações

Endereçado aos Três Poderes, documento assinado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e organizações regionais cita 25 “exigências e urgências” do movimento

Reportagens
24 de abril de 2024

Gilmar suspende processos e propõe ‘mediação’ sobre ‘marco temporal’

Ministro do STF desagrada movimento indígena durante sua maior mobilização, em Brasília. Temor é que se abram mais brechas para novas restrições aos direitos dos povos originários

Notícias
24 de abril de 2024

Cientistas descobrem nova espécie de jiboia na Mata Atlântica

A partir de análises moleculares e anatômicas, pesquisadores reconhecem que jiboia da Mata Atlântica é diferente das outras, e animal ganha status de espécie própria: a jiboia-atlântica

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.