O climatologista Stuart Gaffin, do Centro de Pesquisa sobre Sistemas Climáticos da Universidade de Columbia (EUA), destacou na revista Scientific American que telhados verdes – aqueles que substituem as telhas convencionais por verdadeiros jardins suspensos – podem mitigar os efeitos das mudanças climáticas nas ilhas de calor dos centros urbanos. Ele estuda este tipo de telhado desde 2003, e defende que o resfriamento da superfície das cidades chega a casa dos 16.4 graus Celsius por área, o que segundo ele fica ligeiramente atrás do efeito proporcionado pelas árvores nas ruas, por exemplo. Ele fez as contas. Só em Nova Iorque, uma área do tamanho de 22 Central Parks está subutilizada com telhados convencionais, quando poderiam ser adaptados os verdes. Outra vantagem é a capacidade desse tipo de telhado de despejar no sistema de drenagem urbano uma água mais limpa do que aquela que se mistura à sujeira dos telhados normais.
Leia também
G20 lança até o final do ano edital internacional de pesquisa sobre a Amazônia
Em maio será definido o orçamento; temas incluem mudanças climáticas, risco de desastres, justiça ambiental e conhecimentos indígenas →
O papel do jornalismo na construção de uma nova mentalidade diante da Emergência Climática
Assumir a responsabilidade com a mudança de pensamento significa assumir o potencial do jornalismo em motivar reflexões e ações que impactam a sociedade →
ICMBio tem menos de R$ 0,13 para fiscalizar cada 10.000 m² de áreas protegidas
Acidente com servidores no Amapá escancara quadro de precariedade. Em situação extrema, além do risco de morte, envolvidos tiveram de engolir o próprio vômito →