Vegetação luxuriante, montanhas que se debruçam sobre o mar e contato direto com a fauna são alguns dos aspectos que tornam o Rio de Janeiro uma cidade única em sua paisagem. Estes cenários só foram possíveis devido a uma particular combinação entre complexas dinâmicas ambientais e aspectos geológicos e climáticos. Os percursos naturais que formaram a cidade são tema do próximo Encontros com a Pesquisa, na terça-feira, dia 04.12 Convidados, autores e organizadores do livro “Guia de História Natural do Rio de Janeiro”, uma compilação de artigos escritos por doze profissionais que atuam em campos ambientais e urbanos, da astrofísica à geologia, que debatem as condicionantes que tornaram possível a construção de sua paisagem. Presentes, os pesquisadores Carlos Roberto Rabaça, Claudio Bohrer, Maria Tereza Serra e Mozart Serra discutem como o ambiente físico contribuiu para a formação de ecossistemas como a Mata Atlântica e para a manutenção da fauna e a flora da região. No debate, temas como as acentuadas alterações na paisagem da cidade pela ação humana e os desafios ambientais da cidade. Carlos Roberto Rabaça é doutor em astrofísica pela Universidade do Alabama e professor do Observatório do Valongo, unidade de ensino de Astronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordena projetos educativos e culturais. Foi consultor do Museu Light da Energia. Ele fala dos aspectos celestes que influenciam a paisagem. Professor da Universidade Federal Fluminense, Claudio Bohrer é Engenheiro Florestal e Doutor em Geografia. Com experiência na área de Ecologia e manejo de recursos naturais, fala de aspectos relativos ao solo e vegetação. Maria Teresa e Mozart Serra, organizadores do Guia, são arquitetos com mestrado em Planejamento Urbano e Regional e em Economia pela University of California (Berkeley). Ambos trabalharam no Banco Mundial, com especialidade em questões urbanas. Conversas no Museu Rio, História Natural acontece terça-feira, dia 04 de dezembro, às 10h. Gratuito, Classificação livre.